ZDB

Artes Performativas
Teatro

Cassiopeia

— Urso Pardo

qua16.05.1821:30
qui17.05.1821:30
sex18.05.1821:30
sáb19.05.1821:30
NEGÓCIO


Procurando visitar novas linguagens e dramaturgias contemporâneas, o NEGÓCIO colabora pela primeira vez com o colectivo Urso Pardo.

“Urso Pardo é um projeto assente na ideia de um teatro com uma dramaturgia viva, escrita para ser mostrada agora, explorando o conceito de efemeridade e de cruzamento entre realidade e ficção, sendo os atores o motif para uma história onde eles próprios são as personagens.”

Cassiopeia é um retrato fragmentado sobre a juventude e sobre o eterno conflito entre pais e filhos. Num mundo disperso, onde a auto-ilusão e as falsas construções de identidade são cada vez mais comuns, três irmãos reencontram-se depois da morte do pai, o que os vai obrigar a confrontarem-se com o passado que os separou e com as mentiras do presente. Nessa viagem individual que cada um deles faz ao encontro dos outros, vão encontrando imagens distorcidas dos irmãos, ao mesmo tempo que encobrem e mascaram quem na realidade são.
Quatro anos depois da estreia da peça e cada vez mais assente numa ideia de teatro de reportório, o grupo Urso Pardo revisita este texto com um novo elenco e com um novo espetáculo, resultado do tempo que passou e da vontade de se reinventar.

Miguel Graça

Nasceu em Lisboa em 1980. Licenciou-se na Universidade Nova de Lisboa em Línguas e Literaturas Modernas, onde também concluiu uma pós-graduação em Tradução.
Em 2004 integrou o corpo docente da Escola Profissional de Teatro de Cascais, onde se mantém até hoje.
Desde 2009 que colabora com Carlos Avilez no Teatro Experimental de Cascais enquanto dramaturgista e tradutor, publicando artigos diversos sobre teatro nos programas dos espectáculos em que colabora. Destacam-se os seus trabalhos em O Inferno de Bernardo Santareno, Comboio da Madrugada de Tennessee Williams, Divinas Palavras de Valle-Inclán e Cais Oeste de Bernard-Marie Koltès (dramaturgia), e A Nossa Cidade de Thornton Wilder, Bruxas de Salem de Arthur Miller, Roberto Zucco de Bernard-Marie Koltès, Marat/ Sade de Peter Weiss, Peer Gynt de Henrik Ibsen, Macbeth de William Shakespeare e Splendid’s de Jean Genet (dramaturgia e tradução).
Das suas peças foram levadas à cena Fedra, Répteis, onde é que estavas quando te vi pela última vez, ICTUS, Cassiopeia, se eu não fechar os olhos, Minotauro, Lugares#1 e Dédalo.

David Esteves

Nasceu em Lisboa em 1994. Tem o curso de Interpretação da Escola Profissional de Teatro de Cascais e frequenta neste momento a licenciatura em Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema. Estreou-se profissionalmente em 2013, com o Teatro Experimental de Cascais, em Marat/ Sade de Peter Weiss, com encenação de Carlos Avilez, tendo integrado o elenco companhia no ano seguinte, destacando-se o seu trabalho em ICTUS de Miguel Graça. Em 2014 participou ainda em Cassiopeia de Miguel Graça (encenação de Pedro Caeiro), e em 2015 em se eu não fechar os olhos de Miguel Graça (encenação do próprio) e em Depois o Silêncio de Arne Lygre (encenação de Álvaro Correia). Em 2016 participou em Minotauro de Miguel Graça (criação do próprio e Jani Zhao). Em 2017 participou com os Artistas Unidos em A Estupidez de Rafael Spregelburd (encenação de João Pedro Mamede) e em Dédalo de Miguel Graça.

Maria Leite

Nasceu em 1989. Enquanto estudava Ciências da Comunicação, conheceu o GTN (Grupo de Teatro da Nova), onde começou a fazer teatro, em 2007. Começou a trabalhar em cinema com Pedro Caldas (longa-metragem Guerra Civil) e em curtas-metragens, como O Inferno de Carlos Conceição. Em 2011 ingressa na Licenciatura em Teatro, na Escola Superior de Teatro e Cinema e começa a trabalhar como atcriz e videasta no Teatro da Garagem, em 2012. Desde então, tem trabalhado como atcriz em vários projectos em teatro, cinema e televisão, tendo mais recentemente entrado nos espectáculos de Mickael de Oliveira: A Constituição e Sócrates tem de Morrer. É neste momento aluna no mestrado em Arte Multimédia, na Faculdade de Belas Artes da UL.

Pedro Caeiro

Tem o curso de Interpretação da Escola Profissional de Teatro de Cascais (2000/ 2003) onde foi aluno de Carlos Avilez por quem depois foi dirigido em várias produções do Teatro Experimental de Cascais, destacando-se os seus trabalhos em Sonho de uma Noite de Verão, de William Shakespeare, O Comboio da Madrugada de Tennessee Williams, ICTUS de Miguel Graça e Macbeth de William Shakespeare. Participou em vários espectáculos do Teatro do Vestido, onde também trabalhou na sua concepção, destacando-se: O Corpo Quando Chega, Ilhas, Fora de Casa por Agora e (agora já tinham passado dez anos) e nem sombra deles em nenhum lado. Como ator destacam-se ainda as suas participações em Caixa de Sombras de Michael Christofer (2003, encenação de Marco d’ Almeida), Romeu e Julieta de William Shakespeare (2005, encenação de Diogo Infante), Répteis de Miguel Graça (2010, encenação de Miguel Graça) e As Raposas de Lillian Hellman (encenação de João Lourenço). Em 2009, dirigiu Sexos a partir de Dorothy Parker no Salão de Inverno do Teatro Municipal São Luiz. Em 2012 fez assistência de encenação a Carlos Avilez em Marat/ Sade de Peter Weiss. Em 2014 encenou Atirem-se ao Ar de António Torrado para o Teatro Experimental de Cascais e Cassiopeia de Miguel Graça. Em 2017 co-criou Lugares #1 de Miguel Graça e Dédalo.

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