ZDB

Artes Performativas
Projecto Educativo
Teatro

A Linha ou O deserto já não é uma casa vazia

— De Ana Borralho & João Galante e Mónica Samões

13.02 — 14.02.10
NEGÓCIO Rua de O Século nº9 porta 5, Lisboa


Um espaço visual e sonoro para crianças sobre a ideia de Infinito, de Fronteira e de Limite. O trabalho teve como ponto de partida a vida e obra de Antoine de Saint-Exupéry e de Hugo Pratt, homens–meninos, pilotos dos desertos, dos céus e dos mares, que nos ensinam a pensar o silêncio e o espaço vazio. Inspirou-se também na personagem do “Miúdo”, um trabalho dos irmãos Arkadi e Boris Strugatski.

Direcção Artística e Concepção: Ana Borralho, João Galante, Mónica Samões.
Interpretação: Mónica Samões
Espaço Cénico e Adereços: Eric Costa
Luz e Electronic Bending: David Palma
Música e Sonoplastia: Pedro Alçada
Desenho de luz e sistemas: David Palma
Uma Produção: casaBranca
Co-Produção: Útero, Trasforma
Apoios: ACCCA, O Rumo do Fumo, Atelier Real, JGM, LAC – Laboratório de Actividades Criativas, Grande Cena e Negócio/Galeria Zé dos Bois
Agradecimentos: Jorge Pereira, Neusa Dias, Balão, Restaurante Pouso do Infante,Quintas Aves. A Casabranca e a Associação Zé dos Bois são estruturas financiadas pela Direcção-Geral das Artes, Ministério da Cultura

Público-alvo + 6 anos

Uma história. Um local indeterminado, de pouca visibilidade, onde a paisagem se constrói sonoramente. Dois narradores e um personagem que tudo observa e tudo interroga e questiona.

Um avião, um homem que é dono das estrelas, vozes que não se vêem, 10 dedos quando só precisamos de um para contar, uma cabeça cheia de perguntas e tudo, tudo cai do céu. Por favor, desenha-me uma ovelha!

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“ – Eis um pergunta – Por que é que tudo me desperta interesse? Tudo à minha volta. Porque que é que eu tenho sempre perguntas? As perguntas põem-me doente: vinte perguntas por dia. Tento fugir-lhes: corro, corro todo o dia, ou então nado… mas isso não resolve nada. E então começo a reflectir. Às vezes não há respostas. É uma infelicidade. A princípio, eu pensava que as respostas vinham de dentro. Reflecti e compreendi: tudo o que vem de dentro deve dar-me prazer. Então as respostas vêm de fora? Reflicto como tu. Mas, nesse caso, onde estão elas pousadas, onde estão elas agarradas, onde é o seu ponto? …”
in O Miúdo de Arkadi e Boris Strugatski

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